Continuo a vegetar...

De férias. Cada dia que passa tenho a certeza que são mais que merecidas. Ficar todo o dia a fazer nada... há quanto tempo não faço isso (tirando alguns telefonemas do work que me obrigam a pensar).
É fantástica esta sensação. Só uma coisa me chateia: Ter um gato em casa.
Não percebo este súbito fascínio por gatos que todos os que me rodeiam desenvolveram. Principalmente na casa dos meus pais. Nunca tivemos gatos, cães sim, mas gatos....ninguém era muito chegado.
Como se não bastasse conviver com um felino mal cheiroso, chato e meloso na redacção tenho agora que aturar um bichano minúsculo, hiperactivo que me persegue por todos os cantos. Acho, sinceramente, que o animal topou que não fui muito à bola com ele e tem-me feito a vida num inferno.
Acho até que estou a ficar paranóica (é, pelo menos, o que dizem lá em casa). Tenho sempre a impressão que o gato me persegue e me atormenta.
Está sempre a vigiar-me, a controlar os meus movimentos, à espera que baixe a guarda p’ra me saltar em cima e cravar as garras. Até sonho com o gato....
Começo a achar que mereço outro descanso. Saudades da minha casa, do meu bunker, do meu antro, como lhe chama a M.